O eixo da propriedade não tem uma sequencia e a empresa pode começar com um único proprietário controlador, com a sociedade entre irmãos ou consórcio de primos. A estrutura de propriedade numa empresa familiar pode ficar estática por gerações ou ir e vir entre o controle individual, entre irmãos ou primos.
· O Proprietário Controlador
Quase todas as empresas são fundadas por um único dono ou por um casal que detém a posse da propriedade. No caso de existir outros proprietários, eles possuem participações simbólicas e não exercem nenhuma autoridade significativa.
Os desafios encontrados são as dificuldades de capitalização e a falta de equilíbrio dos proprietários para o controle unitário quando ocorre à entrada de interessados chave. Outro ponto importante é a escolha de uma estrutura de propriedade para a próxima geração.
· A Sociedade entre Irmãos
Todas as sociedades entre irmãos sobrevivem mais tempo e crescem mais rápido do que as empresas que são de Proprietário Controlador. Neste estágio o controle da empresa é compartilhado por dois ou mais irmãos e irmãs que detém controle acionário, que podem ou não trabalharem na empresa.
Nesta sociedade há dificuldade de definir o papel dos sócios não funcionários, desenvolver um processo eficaz de partilha do controle entre os proprietários e controlar a orientação das facções dos ramos da família. Também há desafios importantes para conseguir capitalização e reter o capital.
· O Consórcio de Primos
As empresas que são de consórcios entre primos compreendem pelo menos dez ou mais acionistas e muitas vezes se misturam entre sócios funcionários e não funcionários. Normalmente são empresas maiores e mais complexas que estão num estágio mais avançado, sendo necessários pelo menos três gerações para que se consiga alcançar este nível de organização.
Neste estágio têm-se os desafios de colocar a empresa familiar no mercado de capitais e administrar a complexidade da família e do grupo de acionistas.
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